***22 anos de Magistério****

sábado, 31 de julho de 2010

Obrigada , Aninha!!!!!

sexta-feira, 30 de julho de 2010

Inclusão



Slides

quarta-feira, 21 de julho de 2010

terça-feira, 20 de julho de 2010

Selinho da Tia Pimpa!!!

Obrigada, amiga!!! Pessoal vá visitá-lo porque o seu blog é um espetáculo!!!
http://tiapimpa.blogspot.com/

segunda-feira, 19 de julho de 2010

Ganhei da minha amiga Vilma!!!



"O amigo é a resposta aos teus desejos.
Mas não o procures para matar o tempo!
Procura-o sempre para as horas vivas.
Porque ele deve preencher a tua necessidade,
mas não o teu vazio."

Khalil Gibran

Ofereço com muito carinho
a todos os MEUS SEGUIDORES
este Selo da Amizade.
Leve-o para seu Cantinho Especial...
Ficarei muitoooo feliz!

Visitem seu blog, poruqe ele é maravilhoso!!!
http://vida-vivendocomarte.blogspot.com/

quinta-feira, 15 de julho de 2010

Dia dos Pais. A data é móvel mas ninguém esquece!


História do dia dos pais

Dizem que o primeiro a comemorar o Dia dos Pais foi um jovem chamado Elmesu, na Babilônia, há mais de 4.000 anos. Ele teria esculpido em argila um cartão para seu pai. Mas a instituição de uma data para comemorar esse dia todos os anos é bem mais recente...

Em 1909, a norte-americana Sonora Louise Smart Dodd queria um dia especial para homenagear o pai, William Smart, um veterano da guerra civil que ficou viúvo quando sua esposa teve o sexto bebê e que criou os seis filhos sozinho em uma fazenda no Estado de Washington.

Foi olhando para trás, depois de adulta, que Dodd percebeu a força e generosidade do pai.
O primeiro Dia dos Pais foi comemorado em 19 de junho de 1910, em Spokane, Washington. A rosa foi escolhida como a flor oficial do evento. Os pais vivos deviam ser homenageados com rosas vermelhas e os falecidos com flores brancas. Pouco tempo depois, a comemoração já havia se espalhado por outras cidades americanas. Em 1972, Richard Nixon proclamou oficialmente o terceiro domingo de junho como Dia dos Pais.

O pai brasileiro ganhou um dia especial a partir de 1953. A iniciativa partiu do jornal O Globo do Rio de Janeiro, que se propôs a incentivar a celebração em família, baseado nos sentimentos e costumes cristãos. Primeiro, foi instituído o dia 16 de agosto, dia de São Joaquim. Mas, como o domingo era mais propício para as reuniões de família, a data foi transferida para o segundo domingo de agosto.
Em São Paulo, a data foi formalmente comemorada pela primeira vez em 1955, pelo grupo Emissoras Unidas, que reunia Folha de S. Paulo, TV Record, Rádio Pan-americana e a extinta Rádio São Paulo. O grupo organizou um grande show no antigo auditório da TV Record para marcar a data. Lá, foram premiados Natanael Domingos, o pai mais novo, de 16 anos; Silvio Ferrari, de 96 anos, como o pai mais velho; e Inácio da Silva Costa, de 67 anos, como o campeão em número de filhos, um total de 31. As gravadoras lançaram quatro discos em homenagem aos pais. O maior sucesso foi o baião É Sempre Papai, com letra de Miguel Gustavo, interpretada por Jorge Veiga. O Dia dos Pais acabou contagiando todo o território brasileiro e até hoje é comemorado no segundo domingo de agosto.

Muitos países têm datas especiais para homenagear os pais. A Inglaterra e a Argentina também comemoram a data no terceiro domingo de junho. Na Itália e em Portugal, a homenagem acontece no Dia de São José, 19 de março. Na Austrália, é no segundo domingo de setembro. E na Rússia, no dia 23 de fevereiro.


Pais em outras culturas

Repouso pós-parto
Em algumas tribos indígenas brasileiras, é costume o pai manter resguardo no lugar da mãe que deu à luz. São quase dois meses de descanso, com alimentação leve e abstenção de sexo. Também para ele são destinados os presentes dados pelos membros da família. Costume machista? Nada disso. É que, para essas sociedades, o pai é o responsável pela existência do filho. O bebê só cresce e se fortalece no útero materno por causa das constantes "visitas" do futuro pai à sua mulher. Esse grande esforço de nove meses de relações sexuais constantes exige repouso, para renovar as energias físicas.

Responsabilidades religiosas
Na cultura judaica tradicional, o pai é responsável pela educação religiosa dos filhos. O destaque fica para a educação do menino, que, a partir dos 7 anos, começa a aprender os rituais religiosos. Com 13 anos, o pai o leva à sinagoga, onde, depois da cerimônia conhecida como Bar-Mitzva, o garoto se torna membro efetivo e participante da comunidade. Nas famílias judaicas, exemplos de patriarcalismo, os pais recebem todo o respeito e obediência dos filhos

Tradição oral
Entre os ciganos, a figura paterna tem papel de destaque. Cabe ao pai a decisão final sobre qualquer atitude dos filhos e é ele quem supervisiona a educação que a mãe dá às crianças. É também o pai quem se encarrega de ensinar aos meninos as técnicas de comércio, forma milenar de sobrevivência do povo cigano. Numa cultura que valoriza a tradição oral, o pai tem o dever de passar para sua descendência os conhecimentos adquiridos nas gerações passadas, como tocar instrumentos musicais (acordeão, violão e violino), fazer artesanato de cobre e falar a língua de seu povo, o romanês. Também é ele quem decide sobre o casamento dos filhos. Namoro? Nem pensar. Os pais da noiva e do noivo se reúnem e definem o dote, pago pela família do futuro marido. O poder do pai sobre os filhos só acaba em caso de casamento desfeito. Nessa situação, o pai não pode mais ver os filhos pelos próximos dez anos. O fim do casamento representa o fim da paternidade.


"PAI"


Pai tantas coisa eu queria te dizer,
Cresci ao teu lado ,e o tempo passou,
e não sobrou tempo e até coragem
para dizer o quanto você é importante,
na minha vida, no meu dia a dia...
Pai, os momentos mais difíceis de
minha vida, você estava lado meu lado.
Nos momentos de alegria,
estava você lá do meu lado.
E hoje nesse seu dia,
entre todos outros dias,
gostaria muito de estar do teu lado...
Palavras não terei para expressar
o quanto amo você, para dizer-te o
quanto és importante
em minha vida inteira..
Continue sempre assim,
pois se você na altura
do campeonato resolver mudar,
certamente não vai dar certo,
pois gosto de você como você É.
Feliz Dia dos País


"PAPAI"


Existe um homem que se esmera no comprimento do dever para dar bom exemplo:
Que fica humilde, quando poderia se exaltar;

Que chora à distancia, a fim de não ser observado;

Que, com o coração dilacerado, se embrutece para se impor como um juiz inflexível;

Que, na ausência, usam-no como temor para evitar uma ação menos correta;

Que quase sempre, é chamado de desatualizado;

Que apenas fisicamente, passa o dia distante, na labuta, por um futuro melhor;

Que, ao fim da jornada, avidamente regressa ao lar para levar muito carinho e, as vezes, pouco receber,

Que esta sempre pronto a ofertar uma palavra orientadora ou relatar uma atitude benfazeja que possa ser imitada;

Que, muitas vezes passa noites mal dormidas a decifrar os segredos da vida, quando extenuado, ainda consegue energias para distribuir energias;

Que é tão humano e sensível, por isso, normalmente, sente a ausência do afeto que lhe é dado raramente e de forma pouco comunicativa.

Que, vibra, se emociona e se orgulha pelos feitos daqueles que tanto ama.

Esse homem geralmente, se agiganta e passa a Ser o valor inexorável quando deixa de existir para sempre.

Nunca perca, pois, a oportunidade de devotar muito carinho e amizade àquele que é seu melhor amigo: SEU PAI.

( Marco Antonio Struve)


PAI DE TODO JEITO

Tem pai que ama,
Tem pai que esquece do amor.
Tem pai que adota,
Tem pai que abandona.
Tem pai que não sabe que é pai,
Tem filho que não sabe do pai.
Tem pai ...
Tem pai que dá amor,
Tem pai que dá presente.
Tem pai por amor,
Tem pai por acaso.
Tem pai que se preocupa com os problemas do filho,
Tem pai que não sabe dos problemas do filho...
Tem pai ...
Tem pai que ensina,
Tem pai que não tem tempo.
Tem pai que sofre com o sofrimento do filho,
Tem pai que deixa o filho esquecido.
Tem pai de todo jeito.
Tem pai que encaminha o filho,
Tem pai que o deixa no caminho.
Tem pai que assume,
Tem pai que rejeita.
Tem pai que acaricia,
Tem pai que não sabe onde está o filho
que precisa de carinho.
Tem pai que afaga,
Tem pai que só pensa em negócios.
Tem...
Tem pai de todo jeito.
E você???
Que tipo de pai você é?
Eu quero um pai,
apenas um pai
que esteja consciente do amor
que tem para dividir...
Eu quero um pai,
apenas um pai
que seja AMIGO!
A todos os Pais,
um carinhoso abraço!
Deus Pai os abençoe!

(autor desconhecido)


PAI, PERDOA-ME


Pai, perdoa-me
pelas vezes que sentei ao seu lado, mas não ouvi o que dizias...
Pai, perdoa-me
pela visita rápida de fim de tarde, antes do jantar de domingo...
Pai, perdoa-me
pela pouca paciência, quando querias aconselhar-me nos negócios...
Pai, perdoa-me
por achar que tuas idéias já estavam ultrapassadas...
Pai, perdoa-me
por ignorar tua experiência de vida...
Pai, perdoa-me
pela minha falta de tempo para passar contigo...
Pai, perdoa-me
pelo teu convite que recusei porque ia sair com meus amigos...
Pai, perdoa-me
pela minha insensibilidade na hora da tua dor...
Pai, perdoa-me
pelas vezes em que meus filhos não te trataram com o respeito que merecias...
Pai, perdoa-me
pelo abraço que não te dei, pelo carinho que não te fiz...
Pai, perdoa-me
por não ter reconhecido em ti o próprio Cristo...
Pai, abençoa-me...

Autor Desconhecido.


Meu pai quando eu tinha...

Ann Landers



4 anos:

Meu pai pode fazer tudo.


5 anos:

Meu pai sabe muitas coisas.

6 anos:

Meu pai é mais esperto do que o seu pai.

8 anos:

Meu pai não sabe exatamente tudo.

10 anos:

No tempo antigo, quando o meu pai foi criado, as coisas eram muito diferentes.

12 anos:

Ah, é claro que o papai não sabe nada sobre isso. É muito velho para se lembrar da sua infância.

14 anos:

Não ligue para o que meu pai diz. Ele é tão antiquado!

21 anos:

Ele? Meu Deus, ele está totalmente desatualizado!

25 anos:

Meu pai entende um pouco disso, mas pudera! É tão velho!

30 anos:

Talvez devêssemos pedir a opinião do papai. Afinal de contas, ele tem muita experiência.

35 anos:

Não vou fazer coisa alguma antes de falar com o papai.

40 anos:

Eu me pergunto como o papai teria lidado com isso. Ele tem tanto bom senso, e tanta experiência!

50 anos:

Eu daria tudo para que o papai estivesse aqui agora e eu pudesse falar com ele sobre isso. É uma pena que eu não tivesse percebido o quanto era inteligente. Teria aprendido muito com ele.

Ann Landers


PAI
Ilsa da Luz Barbosa

Segura-me agora
Enquanto sou pequeno
E posso ficar em teus braços.
Beija-me agora
Enquanto eu quero e gosto.
Abraça-me forte e fraco
Enquanto eu fico pendurado
Em seus braços fortes.
Pai, diga-me:
- Eu te amo!
Enquanto eu acredito que é verdade.
Não deixe passar esse tempo
Que você sabe que é pouco.
Porque acho que você
Nem se lembra que já foi criança,
Não é?

PS - a escrita é a parte mais intima e sincera do ser humano: - eu.
Ilsa da Luz Barbosa



segunda-feira, 12 de julho de 2010

Leitura para professoras e professores

Por que ensinar valores???

Por que ensinar valores?

Dizer a uma criança de cinco anos para que coma salada, porque salada “faz bem” não a induz a devorá-la. Se o fizer, fará para agradar a mãe ou, pior ainda, comerá salada “apesar de detestá-la”, porque ainda que não ouse revelar, tem medo da mãe. A criança não gosta das saladas não porque a química que compõe seu organismo a rejeita, mas sim porque não compreende porque deve comer salada. As palavras da mãe não garantem a convicção e em seu nível de conhecimento, comer salada não faz qualquer sentido, ao contrário, por exemplo, de entupir-se de guloseimas. Em verdade, quem recusa a salada na criança não são as suas células gustativas que caracterizam o paladar, mas seu cérebro, pois o cérebro humano jamais aceita o que não lhe faz pleno sentido.

A referência à salada e a circunstância da criança são apenas exemplos simbólicos. Em qualquer idade, somente gostamos do que possui sentido e por esse motivo não somos capazes de decorar um punhado de palavras esdrúxulas, como por exemplo “murufratagitrari, brucutrape, saratripiu”, mas guardamos com carinho o recado gostoso de que “amanhã será domingo de sol e a praia nos espera”. Se pensarmos bem, a aparente dificuldade da memória para registrar os dois recados acima é absolutamente a mesma, mas fixamos a segunda e não a primeira porque a segunda faz sentido. Em síntese, o “combustível” do cérebro humano é sempre a “significação” e quando tentam nos enfiar na memória frases sem essa essência, reagimos como reage a criança diante da salada imposta.

É por esse motivo que é importante ensinar valores.

Os valores não são, como habitualmente se pensa, atributos desejáveis ao ser humano, ou fundamentos da dignidade da pessoa, ou objeto de escolhas morais, ou qualidade que pode fazê-lo mais ou menos bonito no contexto social. Ao contrário, os valores são os alicerces da humanidade, a essência da preservação da espécie e o “alimento” que integra e faz prosperar os grupos sociais. Mais que isso, “Valores” são, em última instância, aquilo que pode ser vivenciado como algo que faz sentido e, dessa forma, como tudo quanto dá razão à vida. A vida biológica do homem, tal como a vida biológica da mosca, não necessita ser vivida. Representa simplesmente uma circunstância evolutiva, um acidente orgânico e, dessa forma, basta durar apenas o tempo para se reproduzir. Com essa missão orgânica concluída, a vida não tem mais motivo e morrer ou não constitui apenas um acidente que termina um outro que a gerou.

Mas, o homem não é apenas constituído por uma vida biológica. É uma vida que alcança a plenitude do sentido porque ama, sofre, constrói, se zanga, se surpreende, foge da tristeza, anseia pela felicidade, cultiva a simpatia, exibe compaixão, embaraça-se, assusta-se com a culpa, cresce com o orgulho, mortifica-se com a inveja e por isso tudo causa espanto e admiração, indignação ou desprezo. Sem sentir-se “inundado” pelas emoções e pelos valores, a vida não é vida e se fosse possível não tê-los, bastava ao homem passar pela vida e não viver”.

É por esse motivo, insistimos, que é importante ensinar valores.

Mas se não se duvida dessa importância, é essencial que se descubra que ensinar valores tal como se insiste com a criança que coma salada, implica em sua rejeição ou, pior ainda, em um domínio sem compreensão, uma aprendizagem sem significação, logo rejeitada pelo cérebro. Valores não se ensinam, pois, com conselhos.

Nada contra os conselhos. Se bonitos e bem intencionados até que não ficam mal em quem quer que seja. Mas, acredita-se que possam ser “apreendidos” representa uma outra história. Os valores, tal como as saladas, precisam de momentos certos para serem mostrados e, sobretudo, necessitam de exemplos para serem explorados, circunstâncias específicas para que sejam compreendidos, ambientes emocionalmente preparados para que sejam discutidos. Assim como não se discute a boa intenção da mãe em tentar empanturrar seu filho de cinco anos de saladas, também não se discute a intencionalidade de se ensinar valores de forma discursiva. Isso até pode ser satisfatório para a consciência de quem transmite, mas certamente é inútil para o cérebro de quem acolhe. Se é que acolhe.
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alfabeto dos valores.rar


Clicar aqui para baixar :Por que ensinar valores - Celso Antunes.doc



quinta-feira, 8 de julho de 2010

O Macaco e a mola...


Estou postando novamente as atividades do livro o Macaco e a mola para atender a minha amiga Adiléa do http://misturadealegria.blogspot.com

Bjs, amiga...

segunda-feira, 5 de julho de 2010

RECEITA DE ALFABETIZAÇÃO

Ingredientes:

1 criança de 6 anos
1 uniforme escolar
1 sala de aula decorada
1 cartilha

Preparo:

Pegue a criança de 6 anos, limpe bem, lave e enxágüe com cuidado. Enfie a criança dentro do uniforme e coloque-a sentadinha na sala de aula (decorada com motivos infantis). Nas oito primeiras semanas, sirva como alimentação exercícios de prontidão. Na nona semana ponha a cartilha nas mãos da criança.

Atenção: tome cuidado para que ela não se contamine com o contato de livros, jornais, revistas e outros materiais impressos.

Abra bem a boca da criança e faça com que engula as vogais. Depois de digeridas as vogais, mande-a mastigar uma a uma as palavras da cartilha. Cada palavra deve ser mastigada no mínimo sessenta vezes. Se houver dificuldade para engolir, separe as palavras em pedacinhos.
Mantenha a criança em banho-maria durante quatro meses, fazendo exercícios de cópia. Em seguida, faça com que a criança engula algumas frases inteiras. Mexa com cuidado para não embolar. Ao fim do oitavo mês, espete a criança com um palito, ou melhor, aplique uma prova de leitura e verifique se ela devolve pelo menos 70% das palavras e frases engolidas.

Se isso acontecer: Considere a criança alfabetizada. Enrole-a num bonito papel de presente e despache-a para a série seguinte.
Se isso não acontecer: Se a criança não devolver o que lhe foi dado para engolir, recomece a receita desde o início, isto é, volte aos exercícios de prontidão. Repita a receita quantas vezes for necessário. Se não der resultado, ao fim de três anos enrole a criança em um papel pardo coloque um rótulo: “aluno renitente”



Alfabetização sem receita

Pegue uma criança de seis anos ou mais, no estado em que estiver, suja ou limpa, e coloque-a numa sala de aula onde existam muitas coisas escritas para olhar, manusear e examinar.

Sirva jornais velhos, revistas, embalagens, anúncios publicitários, latas de óleo vazias, caixas de sabão, sacolas de supermercado, enfim tudo o que estiver entulhando os armários de sua casa ou escola e que tenha coisas escritas.

Convide a criança para brincar e ler, adivinhando o que está escrito. Você vai descobrir que ela sabe muita coisa!

Converse com a criança, troque idéias sobre quem são vocês e as coisas de que gostam ou não. Depois escreva no quadro algumas coisas que foram ditas e leia para ela.

Peça à criança que olhe as coisas escritas que existem por aí, nas ruas, nas lojas, na televisão. Escreva algumas dessas coisas no quadro.

Deixe a criança cortar letras, palavras e frases dos jornais velhos. Não esqueça de pedir para que ela limpe a sala depois, explicando que assim a escola fica limpa.

Todos os dias leia em voz alta alguma coisa interessante: historinhas, poesia, notícia de jornal, anedota, letra de música, adivinhação, convite, mostre numa nota fiscal algo que você comprou, procure um nome na lista telefônica. Mostre também algumas coisas escritas que talvez a criança não conheça: dicionário, telegrama, carta, livro de receitas.

Desafie a criança a pensar sobre a escrita e pense você também. Quando a criança estiver tentando escrever, deixe-a perguntar ou ajudar o colega. Aceite a escrita da criança. Não se apavore se a criança estiver “comendo” letras. Até hoje, não houve caso de “indigestão alfabética”.

Invente sua própria cartilha, selecione palavras e textos interessantes e que tenham que ver com a realidade da criança. Use a capacidade de observação, sua experiência e sua imaginação para ensinar a ler. Leia e estude sempre e muito.

(Adaptado de: CARVALHO, Marilene. Alfabetização sem receita e receita sem alfabetização. Centro de Aperfeiçoamento de Profissionais da Educação, Ano IV, jan/fev.1994)

Fonte: http://djanira-magalhaes.blogspot.com/


domingo, 4 de julho de 2010

FOLCLORE


PRÊMIO DE DARDOS



RECEBI ESTE SELINHO DA AMIGA ROSANGILA DO BLOG:
http://fenaeduca.blogspot.com
Sobre o selinho :

"O Prêmio Dardos é um reconhecimento dos valores que cada blogueiro emprega ao transmitir valores culturais, éticos, literários, pessoais, etc... que em suma, demonstram sua criatividade através do pensamento vivo que está e permanece intacto entre suas letras, e suas palavras. Esses selos foram criados com a intenção de promover a confraternização entre os blogueiros, uma forma de demonstrar o carinho e reconhecimento por um trabalho que agregue valor à Web".
Ofereço este selinho aos blogs:

http://aartedeensinareaprender.blogspot.com
http://misturadealegria.blogspot.com
http://linguagemeafins.blogspot.com
http://baudeideiasdaivanise.blogspot.com
http://alfabetizandocomfantasia.blogspot.com
http://anninhadoleonardo.blogspot.com

O sonho continua...Que venha o Hexa em 2014!!!!






Eu sou brasileira, com muito orgulho, com muito amooooorrr!!!

sexta-feira, 2 de julho de 2010

Geração N: jovens que acham que não precisam se esforçar para nada



Rob Asghar, ensaísta e articulista norte-americano, aponta em um artigo recente no Huffington Post o surgimento do que ele chama de "geração N", formada por jovens narcisistas. Para ele, os pais norte-americanos, atormentados pela culpa por trabalhar muito ou por optar pelo divórcio, estão criando filhos sem limite algum. Inseguros, eles temem que o filho não goste deles, cedem a qualquer pedido das crianças e celebram toda e qualquer "conquista" do filho - até uma formatura de pré-escola.

O resultado é uma geração que se sente no direito de tudo, sem precisar trabalhar duro por nada. Rob cita uma pesquisa desenvolvida em conjunto pela San Diego State University e pela University of South Alabama, que concluiu que o narcisismo dos jovens norte-americanos cresceu nos últimos 15 anos - e que os Estados Unidos podem passar por problemas sociais quando estes jovens chegarem à idade adulta e assumirem cargos de poder.

O estudo, que envolveu dezenas de milhares de jovens universitários, detectou traços de "auto-respeito exagerado" e de um "infundado senso de merecimento". Alguns pesquisadores chegaram a afirmar que a crise econômica mundial recente, desengatilhada por decisões de alto risco, já seja um resultado do narcisismo da geração.

Para Maria Irene Maluf, especialista em Psicopedagogia e em Educação Especial, esse cenário é comum aqui no Brasil também. Os pais que temem perder o amor dos filhos representam uma inversão absoluta de papéis. "Na minha época - eu tenho 57 anos e minha filha, 32 - eram os filhos que temiam perder o amor dos pais", contrapõe. Hoje, este temor influencia até na transmissão de valores.

Oprimidos pela culpa ou afundados no próprio narcisismo, os pais temem colocar limites em seus filhos e criam crianças que serão eternamente dependentes deles. Sem parâmetros claros, as crianças crescem sem valores: não sabem respeitar os pais, pois nunca ouviram uma repreensão simples como "enquanto uma pessoa fala, a outra escuta". Se alimentam mal e só comem quando querem, pois jamais os pais foram firmes e exigiram que ela se sentasse à mesa durante uma refeição. "Limite é a ética em ação", explica Maria Irene. "Pais e mães narcísicos criam fracos", resume.

Idade da influência

O psicólogo Caio Feijó, autor de "Pais Competentes, Filhos Brilhantes" (editora Novo Século), ressalta a importância do papel de pais e mães nas expectativas e na autoimagem da criança - e alerta que esse poder é limitado pelo tempo. "Os pais só têm uma influência grande sobre os filhos até antes da puberdade, por volta dos 10 ou 11 anos. Depois disso, vem o resultado", diz.

"Dependendo de como os pais conduzem essa influência, eles criarão expectativas nos filhos sobre o que eles podem ou não alcançar", continua. E o estímulo em excesso pode prejudicar tanto quanto chamar seu filho de "burro" ou de "inútil", especialmente quando este estímulo indica uma projeção - por exemplo, aquele pai que é dentista e sempre comenta que o filho "vai ser um dentista genial, igual ao papai", ou aquela mãe que sempre quis ser bailarina, mas não pôde estudar quando pequena, então matricula a filha em aulas diárias da dança, ainda que a menina não mostre o menor talento ou interesse pelas sapatilhas. "A superproteção traz consequências tão graves quanto o abandono", finaliza.

Características da "Geração N":

- Não têm noção de limite
- Acham que são merecedores de tudo
- Não sabem se esforçar para conseguir algo
- Não sabem como agir em situações adversas
- São criados por pais narcisistas, que competem entre si
- Não respeitam os outros

Fonte: http://delas.ig.com.br/filhos/geracao+n+estamos+criando+jovens+incapazes/n1237687814063.html

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