***22 anos de Magistério****

terça-feira, 17 de abril de 2012

quinta-feira, 5 de abril de 2012

O ponto de rococó


            Na minha adolescência tentei aprender a arte do bordado. Mas depois de três anos consecutivo a professora viu que eu não tinha vocação para tal e assim desistiu de me ensinar.
            Na noite de hoje sentindo a angustia, a saudade e a tristeza que queimava minha alma e meu coração, pude ter a graça de comparar este capítulo da minha vida com um ponto de rococó.
            Do meu ponto de vista este é um dos pontos de bordado mais difíceis de aprender, porém depois de feito se torna um dos mais bonitos. Apenas explicando um pouco pra quem desconhece esta arte, este ponto se faz enrolando a linha sobre a agulha várias vezes e em seguida puxa-se a agulha com uma linha presa em sua ponta. O segredo está justamente ai, no puxar da agulha, pois exige-se toda uma técnica, técnica essa que não consegui aprender, mas que quando realizado com perfeição torna-se uma maravilhosa obra de arte.
            Então, nas tentativas sem êxitos, quebrei várias agulhas, sem falar das furadas que levei em meus dedos, isso quando a linha não enrolava toda virando um nó cego e por fim se partindo. Era o que geralmente acontecia (risos).
            Hoje comparei certa situação que vivi como a produção deste ponto. Vi minha vida se enrolando, mas na hora de puxar a agulha eu, como sempre, puxava de modo errado fazendo vários nós em minha mente e o pior, elem de me furar, furei também pessoas que fazem parte do meu ciclo familiar, as quais amo muito.
            O mundo e suas conseqüências já nos mostra uma vida louca e ainda teimamos a dar nós como ponto final em uma situação que ainda não é o fim, e em seguida ainda insistimos em seguir dessa forma, deixando a vida nos levar, e dessa forma acabamos fazendo um “não sei...”. Essa era a resposta que eu dava a professora quando ia mostrar meu ponto de rococó. A mesma perguntava o que é isso menina? E eu falava: “não sei”! Daí ela tentava desmanchar todos aqueles nós, e quando não conseguia os cortava com uma tesoura, e eu tinha que começar tudo outra vez.
            Muitas vezes nossa vida é como o produzir um ponto de rococó, onde em diversas situações enrolamos e enrolamos e na hora de puxarmos a agulha, damos nós, quebramos e enfim não atingimos nossos objetivos.
            Sabemos que errar faz parte da trajetória humana, mas o erro maior é aquele que vê sua vida cheia de nós e mesmo assim insiste em prosseguir, e lá na frente acaba como já expus, quebrando a própria agulha, ferindo a si e aos outros.
            Quando isso acontece o melhor mesmo é parar, refletir, aceitar que errou e acima de tudo ter a humildade pra recomeçar quantas vezes for necessário. Nem sempre o mais importante é a chegada ao pódio e sim o caminho percorrido, pois como diz uma grande amiga minha: “nossa vida é cíclica”, e todos os dias temos uma nova oportunidade pra recomeçarmos até aprendermos a fazer perfeitamente esta obra artesanal que aqui chamo de “vida”, onde o professor tem toda a paciência do mundo pra nos ensinar quantas vezes for necessário, até que possamos bordá-la da melhor e mais bonita forma possível. Deus é o professor e nós somos os eternos aprendentes...
            Muito obrigado!!!!!

Natália Costa
Juripiranga, 04 de abril de 2012

domingo, 1 de abril de 2012

PáscoaII

PÁSCOA

Páscoa

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Ovos de Páscoa

Páscoa

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