Hoje eu estava na sala dos professsores e ouvi uma professora dizendo assim:
_Enquanto ficamos calados os políticos vão enfiando na escola todo tipo de criança(portadoras de necessidades especiais) e nós é que temos que ensinar.
Fiquei abismada com essa fala, porque denota que esta professora não tem conhecimento de como se dá a inclusão.
Não é simplismente uma vontade política( diga- se politicagem). Toda ação é política consciente ou inconsciente, a nossa fala sempre reforça uma linha filosófica, mesmo que a gente não saiba qual.
Ficar falando nas salas dos professores não resolve os problemas da educação, precisamos ocupar os espaços de poder.E quais são esses?
-Conselhos escolares, APMs, Associações de bairros,Sindicatos e outros, são através desses espaços que conseguimos participar das Conferências de Educação em nível local, municipal, estadual e federal. São nessas esferas políticas que se deliberam política de inclusão, livro didático, merenda escolar, transporte escolar e outras políticas educacionais. Os grupos que estiverem mais organizados são os que conseguem aprovar suas propostas. Como os professores não ocupam seus espaços políticos a sociedade civil organizada aprova de acordo com suas necessidades e sem ouvir o lado pedagógico. Nas Conferências de Educação em Londrina é rara a participação dos professores de sala de aula, tem muitos professores de gabinete defendendo a vontade política de quem os colocou em seus cargos, já que não há concurso em nossa cidade para o cargo que eles ocupam e são indicados politicamente. Se queremos mudanças precisamos ocupar os nossos espaços de poder e decisão.
Eu particularmente sou a favor da inclusão, uma inclusão de qualidade, com professores capacitados, salas com menor número de criança e recursos didáticos adequados. Porque se não houver as condições necessárias o educando será apenas escolarizado, ou seja entrarão na estatística dos analfabetos funcionais que já são milhões em nosso país, porque ainda não conseguimos incluir nem os que são ditos "normais". Por outro lado o caminho se faz caminhando, como disse o nosso amado e saudoso Paulo Freire. Então temos que arregaçar as mangas, abandonar o comodismo e lutarmos por aquilo que acreditamos.
Pedagoga Especialista Maria Aparecida da Silva
Clicar aqui para fazer o download:Meus Pés são cadeira de rodas.rar
_Enquanto ficamos calados os políticos vão enfiando na escola todo tipo de criança(portadoras de necessidades especiais) e nós é que temos que ensinar.
Fiquei abismada com essa fala, porque denota que esta professora não tem conhecimento de como se dá a inclusão.
Não é simplismente uma vontade política( diga- se politicagem). Toda ação é política consciente ou inconsciente, a nossa fala sempre reforça uma linha filosófica, mesmo que a gente não saiba qual.
Ficar falando nas salas dos professores não resolve os problemas da educação, precisamos ocupar os espaços de poder.E quais são esses?
-Conselhos escolares, APMs, Associações de bairros,Sindicatos e outros, são através desses espaços que conseguimos participar das Conferências de Educação em nível local, municipal, estadual e federal. São nessas esferas políticas que se deliberam política de inclusão, livro didático, merenda escolar, transporte escolar e outras políticas educacionais. Os grupos que estiverem mais organizados são os que conseguem aprovar suas propostas. Como os professores não ocupam seus espaços políticos a sociedade civil organizada aprova de acordo com suas necessidades e sem ouvir o lado pedagógico. Nas Conferências de Educação em Londrina é rara a participação dos professores de sala de aula, tem muitos professores de gabinete defendendo a vontade política de quem os colocou em seus cargos, já que não há concurso em nossa cidade para o cargo que eles ocupam e são indicados politicamente. Se queremos mudanças precisamos ocupar os nossos espaços de poder e decisão.
Eu particularmente sou a favor da inclusão, uma inclusão de qualidade, com professores capacitados, salas com menor número de criança e recursos didáticos adequados. Porque se não houver as condições necessárias o educando será apenas escolarizado, ou seja entrarão na estatística dos analfabetos funcionais que já são milhões em nosso país, porque ainda não conseguimos incluir nem os que são ditos "normais". Por outro lado o caminho se faz caminhando, como disse o nosso amado e saudoso Paulo Freire. Então temos que arregaçar as mangas, abandonar o comodismo e lutarmos por aquilo que acreditamos.
Pedagoga Especialista Maria Aparecida da Silva
Clicar aqui para fazer o download:Meus Pés são cadeira de rodas.rar
Nenhum comentário:
Postar um comentário