O aprendiz redefine as representações elaboradas sobre a norma, elabora hipóteses coerentes, generaliza certos registros, faz associações com seu idioleto e dialeto para deduzir uma notação gráfica.
Ao comparar crianças com desenvolvimento de linguagem normal e com atraso, observam que ambas apresentam sistemas linguísticos similares.A diferença é que ambos não apresentam ao mesmo grau de eficiência ao utilizarem seus sistemas linguísticos, falando no potencial combinatório.
A criança com distúrbio fonológico opera com algum princípio de rigidez com o qual ela retém acumulados padrões de omissões e substituições.Na aquisição normal seriam superados na passagem para outro estágio de desenvolvimento, ou seja, desenvolveriam um sistema fonológico diferente.
Os processos fonológicos e as idades em que normalmente eles são superados proporciona-nos uma ferramenta eficaz de determinação da presença ou não de desvio no padrão de fala da criança.
Finalizando, a criança apresenta alterações morfossintáticas opera com dificuldade específicas na organização da estrutura frasal.Crianças com comprometimento fonológico apresentam normalmente alterações morfossintáticas associadas.
O RETARDO DE LINGUAGEM
O retardo de linguagem ou retardo de aquisição de linguagem diz respeito a algum tipo de comprometimento no curso evolutivo da aquisição da linguagem levando em consideração aquilo que sr tem como critério de normalidade do desenvolvimento (ZORZI, 2000).
Para CASANOVA, 1992 “Retardo” de linguagem é a ausência da mesma na idade em que normalmente ela se manifesta.
Freire (1996) afirma que o retardo de linguagem é:
” Uma alusão metafórica à época de sua manifestação, é o atraso no desenvolvimento da linguagem em crianças pequenas, caracterizadas pela emergência.
Tardia das chamadas primeira palavras ou desenvolvimento também tardio, lento ou peculiar das primeiras combinações de palavras ou da organização da chamada estrutura frasal.
Para entender e diagnosticar com melhor precisão,é importante compreender o processo de aquisição e desenvolvimento da linguagem da criança.
Segundo Myklebust, as crianças com retardo de aquisição de linguagem apresentam uma discrepância entre o resultado produzido e o esperado em uma ou mais das seguintes funções: percepção auditiva, memória auditiva, integração, compreensão e expressão, e esses déficits derivam de funções cerebrais.
Para Spinelli (1983) o Distúrbio especifico do desenvolvimento da linguagem consiste no atraso do aparecimento da fala e no desenvolvimento fonológico e semântico. A inteligência não e afetada, mas apresenta dificuldades motoras e articulatórias.As falhas na compreensão e expressão são atribuídas a perturbações neurológicas de origem lesional ou genética nem sempre detecta em exames neurológicos específicos ou eletroencefalograma.
Os estudiosos linguistas não discutem a etiologia, descrevem e classificam os desvios de acordo com os aspectos fonológicos, morfológicos, sintáticos, semânticos e pragmáticos.Rever o retardo de aquisição de linguagem sob a ótica da linguística, definir e descrever os aspectos da linguagem e seus possíveis comprometimento.
O aspecto fonológico (fonético e fonológico) refere-se à produção adequada dos fonemas.Os morfossintáticos referem-se às propriedades sintáticas que a criança precisa adquirir para se comunicar verbalmente, às regras gramaticais e à capacidade de compreensão dos princípios gramaticais relativos ao modo de composição das palavras.A semântica e relativa ao conteúdo, ao significado.E o aspecto ligado a fatores cognitivos (elaboração do pensamento, formulação de idéias).Falamos sobre o que sentimos, experimentamos, “achamos”, buscamos palavras para expressar isto, palavras que façam sentido para outro também.O aspecto pragmático é referente à intenção comunicativa da criança (função da comunicação, porque comunicar) e ao uso da linguagem propriamente dito.
A criança com alteração de linguagem, mais especificamente com retardo de aquisição de linguagem, apresentam comprometimento em um ou vários componentes da linguagem.O comprometimento das funções de comunicação e no uso da linguagem são consideradas alterações pragmáticas.
As alterações do aspecto semântico referem-se ao comprometimento do vocabulário, que pode estar comprometido na qualidade e na quantidade e ainda na categorização, conteúdo e significação dos vocábulos, isto mostra que tais problemas comprometem de forma lógica, na escrita.
A PREDISPOSIÇÃO BIOLÓGICA
O conhecimento de língua, que até hoje, no pensamento comum, é tido como um componente da cultura, têm tudo para ser considerar um modulo ou faculdade inata.Umas das primeiras e mais didáticas argumentações modernas em defesa dessa idéia, é que existem atividades humanas obviamente enraizadas numa predisposição biológica (não precisa se ter discussão, esta na cara), e outras que são indubitavelmente frutos de criação cultural.
Então, Lenneberg propõe critérios para distinguir o que nos vem da cultura e o que nos vem de dotações biológicas.E propondo esses critérios, ele compara o andar bípede dos seres humanos com a escrita, com os sistemas de escrita, e mostra que a capacidade de andar bípede tem origem em nossa constituição genética e a escrita vem de criação cultural.A escrita, não a fala, a escrita.
Em seguida, verifica de que maneira a capacidade linguística atende aos critérios propostos, e acaba chegando a conclusão de que a capacidade linguística se alinha com o andar bípede, mas não com a escrita.
Um dos critérios e variações dentro da espécie, traços herdados mostram-se invariáveis, quando considerados todos os membros da espécie, todo mundo tem. E traços culturais variam segundo os agrupamentos sociais, há coisas que algumas pessoas fazem e outras não fazem.O meio de locomoção bípede e utilizado por todos os serres humanos, independentemente de sub-agrupamentos.Não existe nenhum povo que optou por engatinhar, ou que optou por rastejar, ou que optou por rolar, para se locomover.Em todos os povos, a maneiras de locomoção normal dos seres humanos e o andar bípede.A escrita, ao contrario não e utilizada por todas as populações do mundo – há povos agrafos – e também apresentam grandes variações de tipo: há escritas iconográficas, tem ideogramas, tem escritas silábicas, tem escritas alfabéticas.
O segundo critério e se há, ou não há, historia da implantação e desenvolvimento da atividade.Pra o uso do andar bípede, não e possível traçar uma historia do desenvolvimento de um estágio primitivo complexo, nem localizar focos de difusão cultural dessa característica.Para a escrita, ao contrario, e possível rastrear, historicamente, a origem, o desenvolvimento e a difusão da invenção dos diferentes sistemas.
O terceiro critério e a predisposição hereditária.A forma humana de andar não e ensinada, nem e aprendida pela pratica, mas vem de uma conformação biologicamente dada para esse tipo de locomoção.Para a escrita, a evidencia de predisposição hereditária esta totalmente ausente.Sociedades ágrafas, ou mesmo o analfabetismo no mundo ocidental, não sinalizam diferenças de estrutura mental, mas somente falta de treinamento.E a situação pode ser rapidamente modificada.
O quarto critério é as correlações orgânicas especificas.No caso do andar, as correlações orgânicas são bem conhecidas: estruturas anatômica, fisiologia do equilíbrio etc., formato dos pés.
Para a escrita, o contato das crianças com o material escrito e com o lápis e papel não resulta, automaticamente, na aquisição da capacidade de ler e escrever.A transmissão da leitura e da escrita e um ato cultural, não e uma emergência orgânica.
Onde cai a linguagem, de acordo com os quatros critérios?
Variações dentro da espécie não há; todos os seres humanos adquirem linguagem e todas as línguas do mundo compartilham características estruturais essencialmente idênticas-e Lenneberg ai aponta para o fato de que todas têm uma fonologia, um léxico e uma sintaxe.Hoje, sabemos que as semelhanças estruturais entre as línguas são muito maiores do que se sabia naquela época. Então, pelo critério um, a variação dentro da espécie, a linguagem se agrupa com o andar, e não com a escrita.
O segundo critério era historia dentro da espécie, impossível atestar que há mudança de complexidade gramatical entre línguas antigas e línguas recentes, desde que se dispõe de documentação, que é de cerca de cinco mil anos atrás.Então, o segundo critério também coloca a linguagem na companhia do andar.
Evidencias de predisposição hereditária sobre isso, Lenneberg relata casos clínicos em que a capacidade linguística fica parcialmente perdida. Uma criança surda foi retirada de uma favela, completamente incomunicável lá. Levada para uma escola de surdos começa imediatamente a comunicar-se com os colegas, por meio de sinais que ela mesma inventava.
Lenneberg foi pioneiro no interesse por língua de sinais.
Lenneberg foi pioneiro em prestar atenção nesse assunto.Um menino que sofrera de uma lesão cerebral, ao nascer, incapaz de articular um som sequer, tinha compreensão integral do inglês; esse era o contrario, esse não era surdo.
Ele tinha uma coisa que impedia de produzir o som, mas ele entendia tudo.O ponto é este: a forca dessa predisposição biologicamente dada para a linguagem e tão forte, que nem mesmo danos graves no sistema de recepção, ou no sistema de produção da fala, impedem o sistema de se manifestar de uma forma e de outra.
Novamente, pelo terceiro critério, evidencia de predisposição hereditária, a linguagem faz companhia ao andar.
Há respeito das correlações orgânicas, Lenneberg discorre sobre a regularidade do andamento do processo de aquisição de língua, apontando para a regularidade na seqüência dos dados de aquisição e para a universidade desses marcos.Todas a crianças do mundo sequem os mesmos marcos na aquisição.Hoje as balizas estão bem mais precisamente caracterizadas e as semelhanças entre crianças de diferenças línguas se confirma.Mais uma vez, lá vai a linguagem para o lado do andar bípede.
Na sala de aula é comum encontrar alunos que trocam algumas letras: F e V, P e B, T e D. Essas trocas acontecem tanto na escrita quanto na fala.Muitas crianças superam o problema na fala, mas ele pode reaparecer no momento de escrever.A principal causa dessa dificuldade esta no fato de que esses pares de letras representam pares de fonemas muito semelhantes entre si.
A sua capacidade de perceber diferentes fonéticas se afunila, e se afina para sons que são contrativos na língua que ouve a toda hora.Esse mecanismo de restrição das capacidades de aprender outras coisas, e se especializam em certas outras.
A AUSÊNCIA DAS LETRAS: COMO TRABALHAR?
A possibilidade de trabalhar com classe distintas, nessa área da comunicação e expressão, disporia de condição para o uso de determinados instrumentos de levantamento de dados e avaliação com grupos de controle.
Pelas peculiaridades que logo se indicarão, impunha-se um longo período em que, para a linguagem, eu e os alunos nos tornássemos interlocutores reais uns dos outro.O histórico escolar desta classe revelou que alguns alunos já tinham sido reprovados e que passaram por uma fileira de diferentes professores.
Qualquer um podia constatar a confusão criada na cabeça dessas crianças assim como o sentimento de auto-desvalorização, pois na verdade estes alunos foram rejeitados por serem ‘mais fracos “ou” indisciplinados “ou por terem”, problemas mentais”.
Aqueles alunos não eram iguais, eram selecionados, acomodados ao insucesso escolar e marcados como alunos – problemas.Mas o que a escola estava dando para aqueles alunos não era o suficiente.Não podia mudar a escola, mas o modo de agir, como a maneira de relacionar-se com os pais e as crianças, os objetivos de trabalho, a maneira de enfocar o conteúdo, acreditando numa escola única.Podia ajudar aquelas crianças a descobrir e viver valores, pois não acredito ser possível educar, a não ser partindo de certos valores. De certas formas ao desenvolver uma autonomia para facilitar aos alunos que se envolvessem por elas mesmo no processo de sua própria aprendizagem com expressões comuns e que fazem parte da linguagem e da vida das crianças, em casa e entre companheiros.
Alguns alunos são capazes de ler, mas quando escrevem, não conseguem concatenar as sílabas, e as palavras ficavam todas incompreensíveis. Essas deficiências podem corrigidas com as atividades de comunicação oral e escrita.
As crianças se comportam como respondendo ao uma outra exigência de organização do texto. Umas delas, o hábito que tem o adulto (e os professores) de ‘’falar ‘’ as crianças segundo uma imagem que fazem delas incapazes de compreender o texto não esquemático. Outra hipótese, a de que estereótipo se forma a parti dos próprios livros didáticos.
Vimos que a linguagem escrita é parcialmente isomórfica com a fala; processos de compreensão e produção na escrita seguem os mesmo princípios postulados para a fala e podem ser analisados em componentes processuais que lhe são semelhantes; as teorias da aquisição da fala tem também grande relevância para explicar problemas da aprendizagem na escrita.
Leituras e livros tornaram-se uma preocupação para educadores, pois, o livro é visto como fonte de experiência, e a leitura destacava-se na formação intelectual dos educandos. O conhecimento da experiência a cumulada passava a condição de possibilidade de construção.
Segundo Juracy Silveira, as diferentes fases do processo da leitura se distribuíam: “Na base estão os fundamentos, imprescindíveis, porém não suficientes. As seções, que representam diferentes processos mentais, vãos se restringindo, a pouco e pouco, visto que nem todos os leitores possuem inteligência nem adquirem habilidades técnicas, hábitos e atitudes inquisitivas e reflexivas, que lhes permitam criticar ou apreciar devidamente um trecho ou para tingir o ponto mais alto da eficiência da leitura, isto é, imaginar ou criar situações. Novos conceitos próprios, pensamentos e estilos originais com o material provindo de leituras Anteriores. (Silveira, 1960:62)”.
A possibilidade de utilizar as técnicas mais simples de analise foi utilizada como apoio para a seleção de algumas atividades e procedimentos.
Em todas as atividades, inicia-se com um dialogo com as crianças e entre as crianças sobre um fato interessante acontecido na escola ou na sala de aula ou no bairro; desse dialogo é que extraia o conteúdo de uma pequena comunicação por escrito.
Os alunos rapidamente demonstram uma grande sensibilidade para os diferentes uso da linguagem e para o problema social do prestigio relativo associado a essas formas.
A realização de exercícios sempre acompanhada de outras técnicas, como a da dramatização do trabalho coletivo e correção dos enganos deve ser feito para verificar o aproveitamento dos alunos,quando verificado boa compreensão das técnicas de elaboração escrita do dialogo, os enganos anotados serão tratados em atividades especiais.
As crianças mostram uma grande sensibilidade para as diferenças no uso da linguagem para as diferenças dialetais, espontaneamente, passam a servi-se nos exemplos escritos, identificando as expressões.O que está correlacionado com esse mesmo tipo de comportamento e o uso de atos indiretos de fala para suavizar ordens ou pedidos diretos.
Esta consciência das diferenças dialetais e do valor intrínseco igual de sua própria linguagem simples teve o condão de desinibir e aproximar as crianças.Pode-se apontar um bom índice do processo dos alunos nesse aspecto, fazendo uma analise comparativa entre as primeiras redações e os últimos texto das crianças.
Essa analise mostra um aumento significativo da fluência linguística.O objetivo principal era não só o desenvolvimento verbal criativo da comunicação oral e escrita, como o melhor desempenho da criança no dialeto padrão e da capacidade expressiva e comunicativa da criança.
O fator mais relevante é a consciência da escrita que a criança traz para a escola, fator esse correlacionado ao empenho dos pais na introdução da criança no mundo da escrita. Sem nenhuma formação especifica e sem nenhuma técnica de analise, ás v chezes egam tão perto da mesma interpretação que é feita na escola, através da pratica regular de leitura oral, ou de resposta e perguntas sobre a escrita.
Em sua pesquisa tiveram, Kroll não parece ter examinado o tipo de experiência oral das crianças.
Crianças que tiveram, por exemplo, uma experiência em ouvir e contar histórias ou relatar casos devem apresentar alguma diferença em relação a crianças cuja experiência oral se limitou a conversações em que predominaram apenas termos curtos.
O problema é que o tipo de experiência oral na maioria das crianças na fase inicial limita-se a de ouvir e de participar, e já nas escolas, os livros didáticos supõem uma familiaridade com os outros tipos de linguagem.
Uma evidencia de que a conversação e a experiência linguística mais viva para as crianças pode ser observada na sua produção escrita, onde o dialogo é uma constante.A mesma tendência, observada na leitura, também pode ser constatada na escrita.
Essas constatações podem nos fazer concluir que o aprendiz, e principalmente a criança, não esta ainda cognitivamente preparada para operar em níveis estruturalmente maiores e mais globais e nem para planejar a sua atividade.
Acredita-se, ao contrário, que a criança é suficientemente inteligente para ser capaz de planejar sua atividade, desde que a própria escola enfatize as atividades que a leve a operar nesse nível.
Para melhor fixação da ortografia de palavras convém trabalhar sempre uma atividade lúdica, como o “Bingo ortográfico”.O brincar revela um excelente estímulo para treinar a atenção do aluno, mas o importante é que todas as palavras pertença já ao vocabulário da criança. A principal finalidade é a da atenção na escrita das palavras.
LEITURA E ESCRITA
Os alunos entram no ciclo do ensino básico com níveis diferentes nas suas competências de uso do código escrito, nas vertentes da leitura e da escrita.Muitos deles passarão de um ciclo para outro com visíveis atrasos nessas competências básicas, que se abaterão sobre as suas possibilidades de sucesso na aprendizagem das outras disciplinas.
Partindo deste fato , propõe-se determinar com rigor as capacidades que os alunos tem ao entrar no ciclo. Uma vez feito esse diagnostico, analisa-se a variável mais relevante.Trata-se de distinguir os diferentes pré-requisitos, de colocar hipótese e de realizar alguns testes.
Como se pretende fazer um trabalho mais intervenção pedagógica e didática do que de investigação fundamental, não será testada particularmente nenhuma teoria da aprendizagem da leitura e da escrita.Contudo, os dados científicos terão um papel importante na atividade de diagnostico, de interpretação de problemas e de elaboração de planos de intervenção.
É preciso traçar os objetivos, tais como:
- Diagnosticar as competências linguísticas, nos domínios da leitura e da escrita, de todos os alunos.
-Dialogar com os professores sobre o desenvolvimento anterior desses alunos.
-Caracterizar econômica, social e culturalmente o universo das famílias desses alunos.
-Procurar correlações entre competências reveladas do diagnóstico e variável de índole econômica, social e cultural
-Descrever caos de manifesta dificuldades na aprendizagem da leitura e da escrita.
-Propor solução didática para a diversidade de competências que os professores enfrentam nessas turmas.
-Acompanhar o processo de ensino, produzindo e selecionando materiais para os professores de português e dialogando com eles.
-Testar, controlar e registrar o desenvolvimento da aprendizagem dos alunos.
-Analisar e relatar todas as atividades diagnosticada e formativas tão rigorosamente quanto possível, embora respeitado o anonimato de alunos, de professores e de encarregados de educação.
Para observar o fenômeno da leitura, importa discriminar os itens que os permitem delimitar competências subjacentes, por um lado a compreensão dos textos lidos, por outro a capacidade de decodificação de letras e palavras. Deve-se levar em conta diferentes modelos de leituras para relevar variáveis dessa competência.
A leitura em voz alta mostra freqüência deficiência que perturbam também a leitura silenciosa, tais como a excessiva lentidão na decodificação dos sinais escritos, de que resulta um enorme esforço de atenção investido na mecânica da leitura, deixando de lado a compreensão do texto.
Uma referência útil para o estudo dessa dificuldade mostra como a fraca consciência linguística, quer dizer, a dificuldade em distinguir unidades constitutivas do discurso, tais como silabas e fonemas, prejudica gravemente o domínio da leitura.
A leitura compreensiva deve ser rigorosamente distinguida da leitura em voz alta.A atividade que permiti a leitura propriamente dita e individual e silenciosa.Para a avalia, há vários instrumentos, dos quais se destaca a presença ou ausência de liquidas em grupos consonantais tautossilábicos na fala e sua representação ou não na escrita, (presença=bruxa, ausência = buxa; presença de liquida em posição esperada = procura, não esperada = porcura), particularmente relevante para os textos narrativos, que estabelece uma hierarquia entre diferentes níveis de leitura.
Por um lado, os textos têm graus de complexidades sintáticas, lexicais, semânticas e de conteúdo diferentes; por outro, as experiências anteriores dos leitores diferem.Identificar os graus de dificuldades dos textos e as experiências anteriores que constituem pré-requisitos da leitura compreensiva será tarefa necessária para a elaboração de testes de diagnostico da leitura.
A consideração do texto como um conjunto sequencial, recursivo e hierarquizado de macro e de micro-estruturas, que remetem para esquemas cognitivos que o leitor devera ter construído para possibilitar a compreensão, que e sempre mais ou menos inferencial, permite-se identificar perguntas a fazer num teste de leitura.
No que diz respeito e escrita, importante distinguir diferentes níveis de complexidade sintática que o aluno e capaz de realizar e relacionar os erros com os tipos de conexões entre frases e grupos sintagmáticos .Os gêneros de texto determinam em grandes partes, os recursos sintáticos e lexicais que o aluno investe.Não basta, pois, recensear erros ortográficos, de pontuação e de construção de frase.
Pode-se distinguir quatro fases no desenvolvimento da escrita (preparação, inicial, intermediaria e avançada).Essa contribuição, tal como varias outras, ajuda a definir os parâmetros que nos permitir expressar os resultados de teste de expressão escrita.
Estudos na área da linguística, da psicologia e da sociologia da educação tem revelado diferentes fatores de aprendizagem.A leitura tem sido objetivo de estudos muito aprofundados em termos psicolinguísticos.A sociologia tem mostrado como a estrutura social não deve nunca deixar de ser tida em consideração.Pois os sistemas de ensino cumprem funções reprodutivas da sociedade.
As variações linguísticas são parte fundamental do problema da definição das relações sociais e do próprio poder político, problema do insucesso escolar, diversidade sociolinguística bem como os de ordem afetiva e cognitiva.
Muitas vezes, a escola tem sido apontada como local onde a criança adquire hábitos naturais, essencialmente social, é em sociedade que o individuo aprende a ver o mundo que o cerca, coloca em pratica a sua capacidade e a sua condição afetivo-social.
A escola é o primeiro passo de um individuo rumo a convivência social .Deixar o seio de um grupo que o norteia com base muito mais afetiva do que formativa o individuo entra numa realidade caracterizada pela presença de regras de convívio.
O lar não se dispõe a formar o cidadão, visando unicamente a sua manutenção, garante os cuidados físicos, alimentação, porém sem a responsabilidade de formação. Ainda não se tem a preocupação com o psicológico, com o estabelecimento das diferentes do ambiente aos quais a criança frequenta.
Agora, a família faz parte desse universo.E essa tem que incentivar e cobrar para que a criança alcance as proposta defendidas e oferecidas pela educação.
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ZORZI, Jaime Luiz. Aprendiz a escrever: a apropriação do sistema. Porto Alegre: Artes Medicas, 1998.
Ola, tem sorteio de livro no meu blog, aguardo sua inscrição!
ResponderExcluirhttp://santhunder.blogspot.com
Amei o post!!!
ResponderExcluirEstou começando agora, gostaria mt da sua visita lá no meu blog, será um prazer! Se possível, visite-o!
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Beijos!!
Nossa como vc é criativaaaaaaaaaaaaaa..amei...bj
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